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Sou bisneta de Vicente de Carvalho, meu nome é Beatriz, e propósito deste site é homenagear a vida e obra do poeta, como também a do homem público, reconhecido pelo seu carácter, simplicidade e firmeza.

Modernidade no pensamento e sabedoria na ação, conquistou grandes amigos, respeito e prestígio.

Passível de erros e acertos, Vicente de Carvalho deixa para seus descendentes admiração, excelência e encanto.

Biografia

Vicente Augusto de Carvalho nasceu em Santos, SP no dia 5 de abril de 1866 e faleceu em 22 de abril de 1924, devido a uma pneumonia.

Foi advogado, jornalista, político, abolicionista, fazendeiro (Franca-SP), empreendedor, deputado, magistrado, poeta e contista brasileiro.

Fez o primário na cidade natal e, aos 12 anos, seguiu para São Paulo, matriculando-se no Colégio Mamede e, depois, no Seminário Episcopal e no Colégio Norton, onde fez os preparatórios. Formou-se com 20 anos de idade pela Faculdade de Direito de São Paulo, no curso de Ciências Jurídicas e Sociais (sendo que para matricular-se teve de ter licença especial da Assembléia Geral do Império por não ter a idade mínima para cursar a cátedra de Direito. Uniu-se ao mesmo tempo, ao grupo de poetas que defendiam a estética parnasiana. É considerado um dos principais nomes da poesia parnasiana brasileira. É considerado o poeta do mar, teve seu valor reconhecido com o livro “Rosa, Rosa de Amor”, onde expressa a sua predileção pelo mar, sua grande paixão. Com “Poemas e Canções”, um de seus livros mais famosos, esse amor à natureza se define claramente. Os temas sociais também foram explorados: a escravidão surge em “Fugindo ao Cativeiro” e a miséria aparece como preocupação em “A Voz do Sino”, temas que o situam como poeta do Parnasianismo.

Participou na Boemia Abolicionista, encaminhando escravos fugitivos para o Quilombo Jabaquara.

Em 1888, casou-se com Ermelinda Ferreira de Mesquita, teve 15 filhos, criaram-se 13.

Dizia-se livre pensador, não adepto à religiões. E aderiu, por certo tempo, ao positivismo, que defendia a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.

Depois de formado, dedicou-se ao jornalismo, à política e ao comércio de café (nesta última atividade, graças a uma fazenda que comprara em Franca, no interior de São Paulo - 1896 a 1901). Depois de três viagens à Europa, mudou-se para sua cidade natal, Santos-SP, onde residiu até falecer.

Republicano combativo, Vicente de Carvalho desempenhou papel importante no jornalismo: em 1889, era redator do "Diário de Santos", fundando, no mesmo ano, o "Diário da Manhã" (também em Santos). Até 1913, escreveu para "O Estado de S. Paulo" (utilizou também do pseudônimo João d'Amaia) e a "Tribuna". No fim da vida, cansou-se do jornalismo, mas continuou em contato com seus leitores através dos poemas que publicava na revista "A Cigarra".

Admirador profundo de Camões, dizia, de maneira carinhosa, que era caolho de um "braço", assim como Camões maneta de um "olho".

Tornou-se Deputado do Congresso Constituinte do Estado em 1891, participando então na Comissão Redatora da Constituinte. 

Em 1892 foi Secretário do Interior, tendo abandonado a política logo após.

Em 1909 foi eleito para a Cadeira nº 29, na sucessão de Artur Azevedo, foi recebido na sessão de 7 de maio de 1910, por carta. Pertenceu também a Academia Paulista de Letras.

A partir de 1914, ministro do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Em Iguape-SP foi sócio-fundador da Empresa Fluvial Sul Paulista, que fazia a navegação no Rio Ribeira de Iguape tanto de passageiros como de produtos da região.

Tempos depois de sua morte, muitos de seus poemas foram traduzidos para o italiano por Giusepina Stefani.

Obra
  • 1885 - Ardentias

  • 1888 - Relicário

  • 1902-  Rosa, Rosa de Amor

  • 1908 - Poemas e Canções

  • 1909 - Verso em Prosa

  • 1911 - Páginas Soltas e

  • 1912 - Versos da Mocidade

  • 1916 - Voz dos Sinos

  • 1924 - Luisinha, conto

Vicente de Carvalho poeta parnasiano

Vicente de Carvalho

No terraço da casa de praia

Villa Yndaya, Bertioga, SP

c. 1922

valor. cuidados de qualidade. conveniência.

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